Com DILMA ,

Por meio da garantia dos direitos sociais, “educação,
saúde, trabalho, lazer, segurança, previdência
social, proteção à maternidade e à infância, assistência
aos desamparados”, busca-se construir uma sociedade
livre, justa e solidária; erradicar a pobreza e a
marginalização; reduzir as desigualdades sociais e
regionais; e promover o bem de todos, sem preconceitos
ou quaisquer formas de discriminação.
(Cfr. Constituição da República Federativa do Brasil, art. 6º e 3º)

21/05/2010

Globo e sua ideologia de subserviência aos "donos do mundo"


Copiado do blog Tijolaço


“The Globe” rides again

,
Chega a ser patético o esforço da grande imprensa brasileira em descredenciar qualquer atitude de Lula, e mesmo as que se referem positivamente a ele, caso da revista Time, que o elegeu o maior líder do mundo. Seu sucesso no acordo com o Irã despertou alergias na mídia conservadora e de direita, que não poupou críticas à sua atuação.
A mídia brasileira não se libertou do complexo de vira-latas. Prefere chanceleres sabujos, que tiram os sapatos para entrar nos Estados Unidos, a uma política externa soberana e independente. Isso se revela claramente no editorial de hoje do jornal O Globo, intitulado “Anatomia do fracasso da política externa”, um primor de reacionarismo e subserviência. Como não consegui encontrá-lo na versão online do jornal, fiquei na dúvida se aproveitava sua reprodução no blog “direita bem informada” ou no site do PPS, mas optei pelo primeiro por assumir abertamente sua identidade
Tenho a impressão de que nem o mais ardoroso dos falcões norte-americanos conseguiria escrever algo tão próximo dos princípios pouco diplomáticos que defendem. Parte O Globo da premissa de que Lula foi açodado pelo desejo de postergar sanções contra o Irã e ajudar o país a ter armas nucleares. De onde se chegou a tal conclusão? A missão brasileira não foi isolada. Brasil e Turquia agiram conjuntamente na solução de um problema que ameaçava a humanidade. Tiveram a coragem de não deixar a resolução com as grandes potências e revelaram o protagonismo dos países emergentes, capazes de negociar, com sucesso, complexas questões mundiais. Não foram poucas as vozes, inclusive na imprensa (estrangeira, naturalmente), que se levantaram para louvar a ação brasileira e turca, que consagra um mundo multipolar.
Mas para o Globo, Lula não age com a “eficiência e o profissionalismo” da diplomacia brasileira, e sim com “ideologia terceiromundista ultrapassada, com cheiro do esquerdismo do pós-guerra, tendo como alvo prioritário hoje se vê o confronto sistemático com os interesses americanos”. Agora está entendido. A visão de O Globo continua bipolar – os EUA liderando o mundo e nós a reboque – e os outros, no qual nos incluímos, no entender do jornal, quando rezamos fora da cartilha norte-americana.
Na sua reverência permanente ao que vem dos EUA, O Globo ressuscita a ALCA e diz que não ocorreu ao governo brasileiro melhorar o projeto surgido em Washington. Claro, se os EUA já tinham definido um projeto, quem somos nós, cucarachos, para não concordar com ele. O Globo parece ignorar que a ALCA, lançada por George Bush, foi rejeitada quase que unanimamente pelos países que buscava abarcar, talvez pelo singelo motivo de que só beneficiava os EUA, não tocando nas questões essenciais para os demais países, como o fim do protecionismo a diversos produtos e a eliminação dos subsídios agrícolas, que nos levaram a enfrentá-los na OMC. Provavelmente, O Globo também deve ter considerado isso um equívoco. Onde já se viu peitar o grande líder que nos conduz?
Prossegue O Globo na cantilena pró-americana, com uma estocada no Mercosul – será que esse parágrafo foi escrito pelo mesmo redator de Serra? – e o questionamento do ingresso da Venezuela no bloco sul-americano, que “inviabilizará qualquer negociação comercial que envolva os EUA”. Quem lê o editorial, pensa que o Brasil é um país isolado, que não se relaciona com ninguém, exatamente o oposto da realidade atual. Para não me estender mais nesse ponto, recorro à matéria do próprio jornal, de abril do ano passado, no qual um representante norte-americano afirma que as relações comerciais entre Brasil e EUA tendem a avançar, apesar da crise econômica global.
O editorial de O Globo termina com a assertiva de que “a política externa não constará do balanço dos melhores momentos da Era Lula”. Penso o contrário. Imagino que já seja possível vislumbrar que a política externa do governo Lula será vista no futuro como um dos grandes momentos de nossa diplomacia. Mas isso, a história dirá.

20/05/2010

Acordo Brasil- Irã-Turquia

  Copiado do Blog de Um-Sem-Mídia

POLÍTICA INTERNACIONAL - "Acabou o tempo da Casa Grande".

Do blog BODEGA CULTURAL.

Bourdoukan: Acabou o tempo da Casa Grande, o Brasil ja não é mais uma senzala

Aconteceu o que já era esperado.
Começou o bombardeio contra o acordo assinado entre o Brasil, Turquia e o Irã.
Não se podia esperar outra coisa dos Estados Unidos.
Desde o início eles fustigaram a diplomacia brasileira.[...]

Acostumados com chanceleres que tinham por hábito tirar os sapatos por ordem de funcionários alfandegários de quinto escalão, não podiam se conformar com a altivez do Sr. Celso Amorim e grandeza do presidente Lula.

O recado desses dois brasileiros era claro, claríssimo.

Acabou o tempo da Casa Grande.

O Brasil já não é mais uma senzala.

A arrogância dos Estados Unidos passou dos limites, a ponto de inúmeros jornais do mundo, como o britânico Guardian afirmar que a atitude dos Estados Unidos “É um tapa na diplomacia dos emergentes”.
E o Fígaro Frances afirmar que as grandes potencias não gostaram nada de “não serem consultadas” .

E olha que os dois jornais são conservadores. Diria reacionários.

A verdade é que Brasil e Turquia, ao conseguirem o acordo, simplesmente mostraram a inutilidade do Conselho de Segurança da ONU, cujos cinco membros estavam acostumados a determinar os rumos da humanidade, mas jamais a busca pela paz.

Resta agora esperar para ver até onde vai a arrogância dos antigos donos do mundo.

Com certeza, farão tudo para rasgar o acordo e buscar uma saída pela guerra.
Afinal, não foi para isso que o senhor Obama ganhou o prêmio Nobel da paz?
Que o digam os torturados em Guantánamo.
Que o digam os torturados em Abu-Ghraib.
Que o digam os torturados em Bagram.
Pobre humanidade...

Dep. Brizola Neto fala a respeito da manipulação do Datafolha

19/05/2010

Liberdade para os donos dos meios de comunicação só publicar o que lhes convem...


Liberdade de expressão para quem?

Reproduzo artigo do professor Venício A. de Lima, publicado no Observatório da Imprensa:

O recente episódio da demissão do jornalista Felipe Milanez, editor da revista National Geographic Brasil, publicada pela Editora Abril, por ter criticado, via Twitter, a revista Veja, é revelador da hipocrisia geral que envolve as posições públicas dos donos da mídia sobre liberdade de expressão e liberdade de imprensa.

As relações de trabalho nas redações brasileiras, é sabido, são hierárquicas e autoritárias. Jornalistas editores são considerados, pelos patrões, como ocupando "cargos de confiança" e devedores de lealdade incondicional. Mas não se trata aqui da expressão de opinião contrária à posição editorial em matéria jornalística publicada no mesmo veículo. Isso, não existe. Trata-se, na verdade, da liberdade de expressão individual "sob qualquer forma, processo ou veículo".

Segundo matéria publicada no Portal Imprensa, o redator-chefe da National Geographic Brasil, Matthew Shirts, confirmou que Felipe Milanez "foi demitido por comentário do Twitter com críticas pesadas à revista. A Editora Abril paga o salário dele e tomou a decisão".

Pode um jornalista profissional expressar sua posição pessoal sobre o jornalismo praticado por outro veículo cujo proprietário é o mesmo daquele em que trabalha, sem correr o risco de perder o emprego? A liberdade de expressão se aplica quando estão envolvidas relações empregatícias? Ela é ou não é um direito individual universal?

Nota oficial do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, em defesa do jornalista Felipe Milanez, afirma: "Nos últimos anos, junto com outras grandes empresas do ramo, a Editora Abril tem se notabilizado pelo combate a todo tipo de regulamentação social da área de comunicações. Em suas ações sistemáticas contra a constituição de um Conselho Nacional de Jornalistas, pela derrubada total da Lei de Imprensa e pelo fim da obrigatoriedade de diploma de nível superior para o exercício do jornalismo, o argumento mais utilizado é o da `defesa da liberdade de expressão´. Nesses embates, o Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo – comprometido com a defesa da democracia e da liberdade de expressão – tem alertado a sociedade para o fato de que as grandes empresas posicionam-se de maneira cínica, pois, na prática, não permitem a liberdade de expressão de seus jornalistas, sobretudo quando contrariam interesses empresariais."

De onde vem a ameaça autoritária?

Temos assistido, nos últimos meses, a uma escalada crescente, na qual a grande mídia, diretamente ou através de suas entidades representativas – ANJ, ANER e Abert – tenta convencer a população brasileira de que existe uma ameaça autoritária, partindo do governo, no sentido de cercear a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa no país.

A violenta e bem sucedida campanha contra a diretriz relativa ao direito à comunicação contida na terceira versão do Plano Nacional de Direitos Humanos é apenas o exemplo mais recente.

Os representantes da Editora Abril são parte ativa desta tentativa, onde a grande mídia se apresenta como defensora intransigente da liberdade.

Como, no entanto, conciliar a posição libertária dos grupos de mídia com a relação trabalhista autoritária que mantêm com seus empregados jornalistas? Quais as implicações éticas dessa relação autoritária para com a verdade e o interesse público?

Episódios como a demissão de Felipe Milanez nos obrigam a perguntar, uma vez mais, para quem é a liberdade de expressão que a grande mídia defende?

02/05/2010

Gaspari e a Lei de Murphy de um lado só

MÍDIA - Comentário do Brizola Neto sobre artigo do Elio Gaspari.

Gaspari e a Lei de Murphy de um lado só

Um dia depois de Gaspari chamá-lo de "pitoresco" , a Time colocou Lula no topo da lista dos mais influentes do mundo
Ninguém duvida de que o jornalista Elio Gaspari seja um dos melhores textos da imprensa brasileira. Muito menos que seja dos mais influentes. Mas hoje, ao arvorar-se no papel de juiz de política e de marqueting eleitoral, dando o título de “Dilma está sob o efeito da Lei de Murphy” ao principal texto de sua coluna ele se expõe , também, a ser analisado, como qualquer um que emite publicamente uma opinião.
É da democracia, e eu espero que o Sr. Gaspari reconheça aos outros o direito que ele próprio tem de analisar.
Acho que quem está sob o efeito da Lei de Murphy é o ilustre jornalista. Na quarta-feira, publicou um artigo sob o título “Lula e o risco do pitoresco ao ridículo”, onde dizia que:
“A distância do improvável ao pitoresco é pequena e quase sempre benigna. Do pitoresco ao ridículo é imperceptível, porém maligna. O operário pobre que chega à presidência de um país de 190 milhões de habitantes é uma história de sucesso em qualquer lugar do mundo.
Não se pode dizer o mesmo do monoglota que tem o seu nome oferecido para a secretaria-geral da ONU, ou do latino-americano que sai pelo Oriente Médio oferecendo uma mediação desconexa, risivelmente ingênua, na opinião pouco protocolar atribuída à secretária de Estado Hillary Clinton.”
Como dizemos aqui no Rio, o artigo foi um “mico” : no dia seguinte, aquele “monoglota” é escolhido pela Time para o topo de sua lista de líderes mais influentes do mundo. A mídia fez o que pode para desqualificar a notícia e, talvez sem perceber, acabou por fazer com que o delírio serrista a desqualificasse. Talvez pelos maus hábitos adquridos com a imprensa brasileira, o líder do DEM, Paulo Bornhausen, um dos convocados a dar sua palavra contra a escolha da revista americana, disse que isso poderia ser o resultado de algum “patrocínio estatal” à publicação.
Com mais sofisticação, Gaspari trabalha para desqualificar a diplomacia brasileira – a mesma que levou Lula àquela lista da Time. Uma hora é a visita a Cuba, outra a defesa de que o Irã possa desenvolver energia nuclear para fins pacíficos ou a disposição do país atuar como mediador na crise do Oriente Médio.
Para desqualificar a oferta de Lula, por sinal muito bem recebida pelo presidente de Israel, Shimon Peres, Gaspari a tachou de “desconexa”, e, para reforçar seu argumento, socorreu-se da secretária de Estado norte-americano Hillary Clinton, que a teria considerado “risivelmente ingênua”.
Não posso afirmar, porque não sou adivinho, como Gaspari, mas desconfio que foi para ele que Lula dedicou um trechinho de seu discurso no Dia do Trabalhador:
“A elite (brasileira) dizia que eu não falava inglês, mas meu coração pensa brasileiro, meu coração pensa o povo brasileiro”.
Gaspari diz , na abertura de seu artigo, na chama publicada pela Folha, que ” O que pode dar errado errado(para Dilma) dá, enquanto Serra é aplaudido até quando promete vento”. Aplaudido por quem? Que Serra seja aplaudido e Dilma criticada nos jornais onde o sr. Gaspari escreve, sabe ele, não é notícia. Qual é o teste de rua a que Serra se submeteu?
A Lei de Murphy a que ele se refere não vale para Serra? O sr. Gaspari poderia escrever assim:
“Tudo dá errado para Serra: apenas cinco dias depois de apresentar-se como um sucesso em matéria de combate à violência, José Serra viu-se atropelado pelos cruéis 23% de aumento no número de homicídios na capital paulista”.
Faço a ressalva, porém, de que ele talvez não tenha lido a notícia, se não está em São Paulo, uma vez que a Folha sonegou aos leitores de outros estados não apenas sua manchete de ontem, mas a própria notícia.

Assim, a coluna de Gaspari, tão respeitada que é, acaba virando pitoresca. E do pitoresco ao ridículo, como ele mesmo escreveu, a distância é imperceptível.

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

QUERemos DILMA

O Povo Brasileiro - por Darci Ribeiro

Cuba

13/03/2010
Assista mais: 1 - A guerra contra Cuba http://www.dailymotion.com/video/xx68d_la-guerra-contra-cuba 2 - A solidariedade internacional de cuba http://www.dailymotion.com/video/xw0j7_la-solidaridad-internacional 3 - Montanha de luz: RIMERA PARTE DEL DOCUMENTAL CUBANO SOBRE LA VIDA INTERNACIONALISTA: Conmovedores testimonios de personas humildes que en algunos casos recibieron asistencia de salud por primera vez; de los propios médicos acerca de sus experiencias en la humanitaria misión, y de sus colegas y autoridades en los diferentes países, fueron conocidos por el público mediante el material fílmico. primeira parte - http://www.dailymotion.com/video/x16bsr_1-3-monta%C3%B1a-de-luz Segunda parte - http://www.dailymotion.com/video/x16ckt_2-3-monta%C3%B1a-de-luz Terceira parte - http://www.dailymotion.com/video/x16i6c_3-3-monta%C3%B1a-de-luz 4 - Os quatro anos que estremeceram o mundo http://www.dailymotion.com/video/xs7ud_los-4-a%C3%B1os-que-estremecieron-al-mun 5 - Entre a arte e a cultura http://www.dailymotion.com/video/xsd2g_entre-el-arte-y-la-cultura 6 - SILVIO RODRIGUEZ: que levante la mano la guitarra - http://www.dailymotion.com/video/xupcb_silvio-rodriguez-que-levante-la-man_creation
13/03/2010
assistam aqui - Médicos cubanos no Haiti: a solidariedade silenciada. http://www.youtube.com/watch?v=6DikHDHXvL0&feature=player_embedded