Com DILMA ,

Por meio da garantia dos direitos sociais, “educação,
saúde, trabalho, lazer, segurança, previdência
social, proteção à maternidade e à infância, assistência
aos desamparados”, busca-se construir uma sociedade
livre, justa e solidária; erradicar a pobreza e a
marginalização; reduzir as desigualdades sociais e
regionais; e promover o bem de todos, sem preconceitos
ou quaisquer formas de discriminação.
(Cfr. Constituição da República Federativa do Brasil, art. 6º e 3º)

25/03/2010

Sobre a verdadeira felicidade por B. Shaw

do Blog do Nicholas

A verdadeira felicidade


Bernard Shaw
"Esta é a verdadeira alegria na vida, ser usado para um propósito reconhecido por nós próprios como sendo grandioso;

Ser uma força da natureza ao invés de um torrão febril e egoísta, feito de padecimentos e lamentos, que se queixa pelo mundo não se dedicar a fazê-lo feliz.

Sou da opinião de que a minha vida pertence à comunidade como um todo e, enquanto viver, é meu dever, meu privilégio fazer por ela tudo o eu que puder.

Quero estar completamente gasto quando morrer, porque quanto mais sirvo, mais vivo. Eu regozijo-me na vida por si mesma.

A vida não é vela breve para mim. É uma espécie de facho esplêndido que agarro por um momento e que quero fazer brilhar o máximo possível antes de o passar para gerações futuras."

(Bernard Shaw)

Um pouco de Bernard Shaw

  do Blog do Nicholas


Bernard Shaw"Algumas pessoas vêem as coisas como são e perguntam:
'
Por quê?'

Sonho com coisas que nunca existiram e pergunto:
'
Por que não?'"

(Bernard Shaw)

17/03/2010

PIG apavorado apela para seu arsenal de infâmias contra PT


Copiado do Blog da Dilma
Vale a pena ler na íntegra

Discurso sobre ataques do Partido da Imprensa Golpista ao PT
O SR. EMILIANO JOSÉ (PT-BA. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, do caldeirão fumegante do Partido da Imprensa Golpista pode sair de tudo, menos qualquer receita que seja de defesa do povo brasileiro. Novamente, mais uma vez, o PIG sai a campo com todo furor para atacar o PT e o governo Lula e a pré-candidata do PT, ministra Dilma Rousseff. O PIG não descansa. Sua luta contra o governo Lula, contra o presidente Lula, contra o PT, contra as forças democráticas, é incansável. Isso ninguém pode negar.
O PIG se dedica à luta contra quaisquer governos progressistas porque sempre foi a favor de privilégios, nunca gostou dos desvalidos, não aceita políticas públicas que beneficiem os mais pobres. E por isso não aceita o governo Lula, não aceita o presidente operário, não aceitou Vargas, não aceitou Goulart. Com propriedade, essa imprensa hegemônica, sustentada em algumas famílias, é chamada de Partido da Imprensa Golpista, porque sempre se perfila ao lado do golpe e contra as instituições democráticas, fingindo-se de defensora das liberdades em geral e da liberdade de imprensa em geral.
Quando falei em caldeirão fumegante, não o fiz apenas como exercício retórico. Faço-o pela simples razão de que o Partido da Imprensa Golpista tem trabalhado bastante na cozinha, como falamos quando nos referimos à retaguarda do jornalismo, e o pior é que, na cozinha, só trabalha ultimamente com temas requentados. E isso não lhe importa. O escândalo que ela quer construir, quando quer construir, não precisa ter o chamado fato novo, aspecto essencial do jornalismo quando levado a sério. Retira-se um fato de anos anteriores, coloca-se um título chamativo, e cá estamos nós com um novo escândalo, mesmo que tudo já tenha sido noticiado anteriormente, mesmo que não exista nada comprovado.
A revista Veja, hoje um arsenal ideológico de extrema-direita, articulado com os setores de imprensa mais reacionários do Continente, foi buscar os ingredientes de um assunto antigo, teve a solidariedade de um promotor que assaca permanentemente contra o PT, colocou tudo no caldeirão fumegante, e o título dá conta do resto. Bastou que o ex-presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários, João Vaccari Neto assumisse a tesouraria do PT para que a cozinha da Veja entrasse em ação. O mesmo promotor, José Carlos Blat, do Ministério Público de São Paulo, figura já conhecida por sua posição política, já havia feito a denúncia em 2006, a requenta agora, e a mídia e a oposição se encarregam do resto.
Essa investida de agora foi tão escandalosa, tão obscena, tão sob encomenda, que o juiz que recebeu a denúncia do Sr. José Carlos Blat desnudou-a, evidenciando os seus vícios e denunciando o seu evidente partidarismo.
O juiz Carlos Eduardo Lora Franco não aceitou o bloqueio das contas da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), nem a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-presidente da cooperativa e atual secretário de Finanças do PT, João Vaccari Neto. Não pode haver manipulação política, não deve haver manipulação da opinião pública e não devem ocorrer acusações sem provas, como de alguma forma foi ditopelo juiz, tudo que aparece na denúncia superpartidarizada do promotor Blat, uzeiro e vezeiro nessas práticas, personagem por demais conhecido.
Tudo sob medida, uma velha receita, perseguida desde sempre, com destaque para os últimos anos. O PIG tentou de todo jeito evitar a vitória de Lula em 2002. Não conseguiu. Tentou de todo modo impedir a vitória de Lula em 2006. Não conseguiu. O PIG espera sempre o suicídio, a renúncia ou a derrota de suas vítimas. É só olhar a história. Não houve isso com Lula. Muito ao contrário. Houve luta e afirmação da vida democrática, luta que contou com a participação decisiva do povo brasileiro.
No ano que passou, o PIG recorreu diversas vezes ao caldeirão fumegante de sua cozinha de requentamento. E tome-lhe Petrobras, e tome-lhe Lina Vieira, e tome-lhe Sarney, e tome-lhe derrotas. Nada tinha consistência. Eram pastéis de vento. Tudo caiu no vazio.
A oposição, a cada iniciativa do PIG, ia atrás, obedientemente, e perdia. Às vezes, conseguia os seus 15 minutos de fama, devidamente preparados pela própria mídia. Andy Warhol revisitado. E depois, bem, depois, tudo se mostrava sem base jornalística. Tudo que é falso desmancha no ar, poderíamos parafrasear Marshall Berman. Se o que é sólido desmancha no ar, imagine o que é falso.
O requentamento da mídia, sua fábrica incessante de escândalos sem qualquer base, continua a desmanchar-se no ar. Sua tentativa permanente de construir uma opinião pública contra Lula tem fracassado rotundamente. A opinião pública no Brasil vem ganhando autonomia, a cidadania brasileira hoje não se submete mais às tentativas constantes de manipulação.
Agora o PIG aponta o seu arsenal contra a candidatura da ministra Dilma. Planta notícias falsas, inventa currículos fantasiosos, esmera-se na mentira, requenta e requenta matérias à falta de fatos consistentes, verdadeiros. O PIG, no entanto, tem sido amplamente derrotado pelo povo brasileiro ultimamente. A oposição conta com o entusiasmo decidido desse PIG, em verdade o intelectual orgânico dos partidos de oposição, do PSDB e do DEM, que andam bastante desorientados.
Um escândalo aqui, outro acolá, surgido do caldeirão fumegante do PIG, é que dá à oposição a chance de respirar por 15 minutos, para logo depois sufocar novamente. Mas, insisto, o PIG não descansa. Nem o PIG nem o PCG, o Partido da Casa Grande, e aqui me refiro aos partidos que se rebelam contra as cotas, contra os negros, contra os pobres, contra os índios.
É, senhor presidente, o PIG não descansa. E nesse momento está seguindo religiosamente as diretrizes tiradas pelo Instituto Millenium, sobre o qual falaremos nesse pronunciamento.
Agora, além de requentar matérias antigas, que não mereceriam mais quaisquer suítes, resolveu filosofar. E não foi em alemão. É verdade que filósofos que fizeram opções de direita não constituem novidade na história. No entanto, eram bem melhores que aqueles que atualmente a mídia contrata, constrói ou requisita para tentar dar alguma substância ao delirante cenário que pretendem construir.
E querem construir o mesmo cenário anterior e quando me refiro a anterior, recuo um pouco no tempo, e lembro de leituras referentes ao Corvo como era chamado Carlos Lacerda. Lá atrás, com Getúlio, a UDN construiu um cenário em que tudo era corrupção, e a UDN era o próprio falso moralismo, sem qualquer autoridade para perorar sobre moral, e Lacerda aparecia como a sua grande vestal. Há hoje vários simulacros de Lacerda, inclusive na filosofia de que a mídia resolveu se valer agora.
Essa tentativa de filosofar para dar consistência ao PIG ganhou contornos concretos com a realização de seminário realizado pelo Instituto Milleninum, em São Paulo, no dia 1º de março deste ano, que custou R$500,00 a cada participante, juntou coisa de 180 pessoas, e contou com a participação de Otavinho (Otávio Frias Filho, do grupo Folhas), de Marinho (Roberto Irineu Marinho, da Globo) e, ainda, representantes da Rede Sul Brasil e do Estado de S. Paulo, entre outros. Em síntese, toda a direção central do PIG. Além de uma parte da intelectualidade de direita.
Os filósofos Roberto Romano e Denis Rosenfield quase recuperaram, talvez inconscientemente, e a modo deles, a abertura de um dos mais importantes manifestos da história e dos mais lidos do mundo, o Manifesto Comunista, de Marx. Romano, de modo especial, o conhece bem. Foi, quando dominicano, próximo da Ação Libertadora Nacional, dirigida pelo comandante Carlos Marighella, notável dirigente comunista. Ali, naquele momento, suspeita-se, Romano simpatizava com as idéias comunistas. Mudou.
Na abertura do Manifesto Comunista, o mais famoso manifesto da historia, Marx dizia que um espectro rondava a Europa, o espectro do comunismo. Os novos filósofos, de diversas maneiras, disseram, no seminário do Millenium, e o fizeram com palavras mais assustadoras, que um espectro ronda o Brasil, o espectro do bolchevismo, encarnado num PT de nítida tendência bolchevo-estalinista.
O Romano, não se sabe se recorrendo a Freud, se a Richard Sennet, se a Jung, chegou a dizer que militância causa corrosão de caráter isso mesmo, senhor presidente, corrosão de caráter. O partido de militantes, esse PT infernal, causa corrosão de caráter. Já não se fazem romanos como antigamente.
O militante, na visão originalíssima de Romano, só se reporta ao Chefe, abdicando de qualquer autonomia. Transforma-se num autômato, disposto a cumprir ordens, sem discuti-las. É o admirável mundo novo de Romano, quem sabe inspirado também em Aldous Huxley. Naturalmente, Romano fala do PT e de seus militantes. Fala de um PT imaginário, inspirado pelo bolchevismo-estalinismo, recuperado lá das profundezas da Revolução Russa e da tradição da III Internacional.
O PT, nessa visão romana, seria um partido essencialmente antidemocrático, que espera ansiosamente para dar o pulo do gato e acabar com a democracia e a liberdade de imprensa. Seria, para nos aproximarmos mais da América Latina, e foram tantos os oradores do Seminário do Millenium que disseram isso, um partido chavo-fidelista, partidário de Chávez e de Fidel, dos modelos venezuelano e cubano. Um partido, o nosso, sempre pronto a golpear as instituições democráticas. Anotem as sandices, pensem no quanto é delirante esse raciocínio político-filosófico.
Digo tudo isso, recupero tudo isso, senhor presidente, para mostrar o quanto as teorias romanas são caricatas, absurdas, indigentes, superficiais, movidas por um ódio de classe bastante transparente, do quanto o professor Romano foge da realidade do que seja o PT.
Do ponto de vista político, os participantes do seminário entoaram o samba de uma nota só. Contra Lula, contra o PT, contra Dilma. Contra Chávez. Contra Lula. Contra Rafael Correa.
Ali havia Arnaldo Jabor, também ex-comunista. Havia Reinaldo Azevedo. Havia Demétrio Magnoli. Havia Carlos Alberto Di Franco, do Estadão e da Opus Dei. E a fina flor da direita midiática latino-americana, como o âncora de televisão equatoriana, Carlos Vera (Ecuavisa), que chegou a dizer que o presidente Rafael Correa foi eleito por prostitutas, ou o dono da RCTV, que tentou o golpe contra Chávez em 2002, Marcel Granier. Era uma espécie de Internacional Latino-Americana do PIG.
O mérito desse encontro, e faço esforço para encontrar mérito, foi que entoaram o samba de uma nota só, romana e politizada, como já disse. Disseram todos, e claramente, que a mídia tem lado, que é contra Dilma, que éa favor de Serra.
Demétrio Magnoli disse que se o Serra ganhasse faríamos uma festa em termos de liberdades. Mas, confessou, a perspectiva é que a Dilma vença. Por ter uma avaliação da correlação de forças, é que esse seminário conclamou todos à luta.
Jabor foi claro: é preciso discutir como impedir politicamente o pensamento de uma velha esquerda que não deveria mais existir no mundo. Essa é a versão mais recente do que dissera o presidente do então PFL, Jorge Bornhausen, em 2005, que propugnara acabar com essa raça por 30 anos. Essa raça éramos nós, o PT. E por caprichos da história, ou por ironia, foi o PFL, em fase terminal, que teve de mudar de nome para DEM, que hoje ainda luta para sobreviver. Coisas do povo brasileiro, que sabe hoje distinguir quem é quem na vida política brasileira. Que tem maturidade para isso.
Para o PIG, que tem agora esse Instituto Millenium para ecoar o seu ponto de vista, que chama filósofos para tentar dar lastro ao seu pensamento, trata-se, na essência, de fazer política. Política de direita, para dizer o óbvio. Política para tentar evitar a vitória da ministra Dilma, que apavora o PIG neste momento, ao já empatar com o governador Serra. O PIG entrou de corpo e alma na campanha de Serra, como as evidências de quaisquer coberturas indicam. Como a construção fantasiosa de escândalos aponta. Logo depois da reunião do Millenium, a tropa perfilada do PIG subiu o tom e se dedicou a aplicar com rigor as diretrizes tiradas no encontro.
O PT e as forças democráticas não podem se iludir, não tem o direito de se iludir: a mídia hegemônica está em campanha e, insista-se, tem lado. Quanto à sua natureza partidária, digo isso há muito tempo. E o faço como jornalista e como professor de comunicação. O Seminário do Millenium não foi a senha para a abertura da campanha contra o PT, contra Lula, contra Dilma. Isso existe desde sempre. Ele apenas teve o mérito de deixar o rei nu. A campanha é feita pelo PIG cotidianamente, sem descanso.
O já folclórico Reinaldo Azevedo deixou o rei mais nu, e ainda mais obsceno. Segundo ele, é preciso acabar com essa pretensão à isenção, à imparcialidade, essa coisa de ouvir os dois lados. Só esqueceu de dizer que isso, para a mídia dominante, para o PIG, não existe há muito tempo. É só olhar para a matéria requentada da Veja sobre o tesoureiro do PT em que ela não ouve o João Vacari Neto uma única vez.
E a campanha é dura, sem critério, sem quaisquer cuidados. O Estadão, nos últimos dias, numa agressão falsa e despropositada, desrespeitosa, chama o PT de partido da bandidagem, numa estratégia clara de tentar desgastar o partido mais importante do Brasil, aquele mais bem avaliado pelo povo brasileiro em qualquer pesquisa. A mídia brasileira é das mais partidarizadas do mundo, insisto nisso, e ela tem sempre um lado claro, como tenho dito com absoluta freqüência.
O PIG, repita-se, tem lado, e é esse partido, contrariamente ao que diz o Instituto Millenium, que ameaça, e seriamente, a democracia no Brasil ao pretender-se a voz única da Nação e ao impedir, ou tentar sempre, a emergência de tantas outras vozes e interpretações da realidade brasileira, ao tentar sempre, quando seus interesses são contrariados, derrubar ou desestabilizar governos legitimados pelas urnas e que defendam os interesses populares.
A Conferência Nacional de Comunicação expressou tudo isso claramente e seria correto afirmar que os gatos pingados do Millenium tentaram ser um contraponto àquele fórum democrático, que reuniu mais de mil pessoas, todas eleitas, num processo que aglutinou milhares de brasileiros. Volto a dizer: os ataques dos últimos dias estão seguindo as diretrizes tiradas durante o Seminário do Millenium, que orientou para a intensificação da campanha contra o governo Lula, contra o PT e contra a candidatura da ministra Dilma.
Devo, ao final, dar uma palavra sobre o meu partido, o PT, diante do festival de besteiras romanas e magnólias ditas pelos tantos participantes do Millenium. O PT, desde o seu alvorecer, desde o seu nascimento, colocou-se filosófica e politicamente como um partido democrático, postulando, como óbvio, transformações profundas na sociedade brasileira, mas insistindo que tais transformações deveriam se dar no leito da vida democrática, exclusivamente.
O PT nasceu como partido de massas, democrático, avesso a quaisquer ditaduras, com espaço amplo para os debates internos. Nunca teve nada a ver com centralismo democrático ou com ditadura do proletariado. Não pede licença para ser democrático e socialista. Para lutar pela democracia e pelo socialismo. Para não se render a uma mídia nitidamente golpista, contra a qual luta. E chegou à presidência da República por ter conquistado os corações e mentes do povo brasileiro, num insistente e democrático trabalho de convencimento, fazendo política no amplo sentido da palavra.
Esse seminário do Millenium só reforça nossas convicções de que a luta pela democratização da comunicação no Brasil é essencial. Que não podemos nos conformar com o fato de que meia dúzia de famílias, alguns poucos monopólios, pretendam ser os intérpretes do Brasil, dispostos sempre ao golpe contra governantes legitimados pelas urnas quando estes não correspondam aos seus interesses. Foi assim com Vargas. Foi assim com Goulart. Tem sido assim com Lula. Será assim com Dilma.
O povo brasileiro, no entanto, especialmente nesses últimos tempos, tem sabido discernir perfeitamente o que é verdade e o que é mentira, o que é real e o que é manipulação. Não fosse assim, e Lula, como já o dissemos, não teria vencido por duas vezes. Agora, novamente, ancorados na sabedoria do nosso povo, na força do PT e dos partidos aliados, iremos fazer de Dilma nossa presidenta. Ela está pronta para conduzir o terceiro mandato desse extraordinário projeto emancipador, libertador, democrático e popular que estamos conduzindo no Brasil desde 2003. Muito obrigado. Indicação do blogueiro e amigo Carls 1969

15/03/2010

O que a Imprensa não diz


A votação hipócrita e indecorosa do PE

por Assembleia Nacional do Poder Popular da República de Cuba
Depois de uma campanha concertada de poderosas empresas mediáticas, fundamentalmente da Europa, que atacaram ferozmente Cuba, o Parlamento Europeu acaba de aprovar, na sequência de um indecoroso debate, uma resolução contra o nosso país que manipula sentimentos, distorce factos, esgrime mentiras e oculta realidades. [1]

O pretexto utilizado foi a morte de um recluso, primeiramente condenado por delito comum e depois manipulado por interesses norte-americanos e pela contra-revolução interna, que por vontade própria recusou ingerir alimentos, apesar das advertências e da intervenção de médicos especialistas cubanos.

Este lamentável facto não pode ser utilizado para condenar Cuba com o argumento de que podia tê-lo evitado. Se há campo em que não há palavras para atacar Cuba, pois a realidade é irrefutável, é o da luta pela vida dos seres humanos, sejam eles nascidos em Cuba ou noutros países. Basta o exemplo, silenciado pela imprensa hegemónica, da presença de médicos cubanos no Haiti, desde há onze anos antes do terramoto de Janeiro último.

Por trás desta condenação há um profundo cinismo. Quantas vidas de crianças se perderam em nações pobres pela decisão dos países ricos, representados no Parlamento Europeu, de não cumprir os seus compromissos de ajuda ao desenvolvimento. Todos sabiam que era uma sentença de morte massiva, mas optaram por preservar os níveis de esbanjamento e ostentação de um consumismo a longo prazo suicida.

Também ofende os cubanos essa tentativa de nos darem lições, no momento em que na Europa se reprimem imigrantes e desempregados, ao mesmo tempo que em Cuba o povo cubano, em reuniões de vizinhos propõe os seus candidatos às eleições municipais, livremente e sem intermediários.

Os que participaram ou permitiram o contrabando aéreo de presos, a criação de presídios ilegais e a prática de torturas, não têm moral para avaliar um povo agredido e brutalmente bloqueado.

Tão discriminatória e selectiva condenação só pode ser explicada pelo fracasso de uma política incapaz de pôr de joelhos um povo heróico. Nem a Lei Helms Burton nem a Posição Comum europeia, surgidas no mesmo ano, nas mesmas circunstâncias e com iguais propósitos, ambas lesivas da nossa soberania e dignidades nacionais, têm o mais mínimo futuro, pois os cubanos rejeitam a imposição, a intolerância e a pressão como norma das relações internacionais. 
11/Março/2010
[1] www.europarl.europa.eu 

Esta declaração encontra-se em http://resistir.info/ .

A verdade que nos é negada pelos meios -de-comunicação

Copiado do Blog do Emir 


Os fariseus e a dignidade
O que sabem os leitores dos diários brasileiros sobre Cuba? O que sabem os telespectadores brasileiros sobre Cuba? O que sabem os ouvintes de rádio brasileiros sobre Cuba? O que saberia o povo brasileiro sobre Cuba, se dependesse da mídia brasileira?

O que mais os jornalistas da imprensa mercantil adoram é concordar com seus patrões. Podem exorbitar na linguagem, para badalar os que pagam seu salários. Sabem que atacar ao PT é o que mais agrada a seus patrões, porque é quem mais os perturba e os afeta. Vale até dar espaco para qualquer mercenário publicar calúnias contra o Lula, para, depois jogá-lo de volta na lata do lixo.

No circo dessa imprensa recentemente realizado em São Paulo, os relatos dizem que os donos das empresas – Frias, Marinhos – tinham intervenções mais discretas, – ninguem duvida das suas posiçõoes de ultra-direita -, mas seus empregados se exibiam competindo sobre quem fazia a declaração mais extremista, mais retumbante, sabendo que seriam recolhidas pela mídia, mas sobretudo buscando sorrisinho no rosto dos patrões e, quem sabe, uns zerinhos a mais no contracheque no fim do mês.

Quem foi informado pela imprensa que há quase 50 anos Cuba já terminou com o analfabetismo, que mais recentemente, com a participação direta dos seus educadores, o analfabetismo foi erradicado na Venezuela, na Bolívia e no Equador? Que empresa jornalística noiticiou? Quais mandaram repórteres para saber como países pobres ou menos desenvolvidos conseguiram o que mais desenvolvidos como os EUA ou mesmo o Brasil, a Argentina, o México, náo conseguiram?

Mandaram repórteres saber como funciona naquela ilha do Caribe, pouco desenvolvida economicamente, o sistema educacional e de saúde universal e gratuito para todos? Se perguntaram sobre a comparação feita por Michael Moore no seu filme "Sicko" sobre os sistemas de saúde – em particular o brutalmente mercantilizado dos EUA e o público e gratuito de Cuba?

Essas empresas privadas da mídia fizeram reportagens sobre a Escola Latinoamericana de Medicina que, em Cuba, já formou mais de cinco gerações de médicos de todos os países da América Latina e inclusive dos EUA, gratuitamente, na melhor medicina social do mundo? Foi despertada a curiosidade de algum jornalista, econômico, educativo ou não, sobre o fato de que Cuba, passando por grandes dificuldades econômicas – como suas empresas não deixam de noticiar – não fechou nenhuma vaga nem nas suas escolas tradicionais, nem na Escola Latinoamericana de Medicina, nem fechou nenhum leito em hospitais?

Se dependesse dessas empresas, se trataria de um regime “decrépito”, governado por dois irmãos há mais de 50 anos, um verdadeiro “goulag tropical”, uma ilha transformada em prisão.

Alguém tentou explicar como é possivel conviver esse tipo de sociedade igualitária com a base naval de Guantánamo? Se noticiam regularmente as barbaridades que ocorrem lá, onde presos sob simples suspeita, são interrogados e torturados – conforme tantas testemunhas que a imprensa se nega em publicar – em condições fora de qualquer jurisdição internacional?

Noticiam que, como disse Raul Castro, sim, se tortura naquela ilha, se prende, se julga e se condena da forma mais arbitrária possível, detidos em masmorras, como animais, mas isso se passa sob responsabilidade norteamericana, desse mesmo governo que protesta por uma greve de fome de uma pessoa que – apesar da ignorância de cronistas da família Frias – não é um preso, mas está livre, na sua casa?

Perguntam-se por que a maior potência imperial do mundo, derrotada por essa pequena ilha, ainda hoje tem um pedaco do seu territorio? Escandalizam-se, dizendo que se “passou dos limites”, quando constatam que isso se dá há mais de um século, sob os olhos complacentes da “comunidade internacional”, modelo de “civilização”, agentes do colonialismo, da escravidão, da pirataria, do imperialismo, das duas grandes guerras mundiais, do fascismo?

Comparam a “indignação” atual dos jornais dos seus patrões com o que disseram ou calaram sobre Abu-Graieb? Sobre os “falsos positivos” (sabem do que se trata?) na Colômbia? Sobre a invasao e os massacres no Panamá, por tropas norteamericanas, que sequestraram e levaram para ser julgado em Miami seu ex-aliado e então presidente eleito do país, Noriega, cujos 30 anos foram completamente desconhecidos pela imprensa? Falam do muro que os EUA construíram na fronteira com o México, onde morre todos os anos mais gente do que em todo tempo de existência do muro de Berlim? A ocupação brutal da Palestina, o cerco que ainda segue a Gaza, é tema de seus espacos jornalisticos ou melhor calar para que os cada vez menos leitores, telespectadores e ouvintes possam se recordar do que realmente é barbarie, mas que cometida pela “civilizada” Israel – que ademais conta com empresas que anunciam regularmente nos orgãos dessas empresas – deve ser escondida? Que protestos fizeram os empregados da empresa que emprestou seus carros para que atuassem os servicos repressivos da ditadura, disfarçaados de jornalistas, para sequestrar, torturar, fuzilar e fazer opositores desaparecerem? Disseram que isso “passou de todos os limites” ou ficaram calados, para não perder seus empregos?

Mas morreu um preso em Cuba. Que horror! Que oportunidade para bajular os seus patrões, mostrando indignação contra um país de esquerda! Que bom poder reafirmar diante deles que se se foi algum dia de esquerda, foi um resfriado, pego por más convivências, em lugares que não frequentam mais; já estão curados, vacinados, nunca mais pegarão esse vírus. (Um empregado da família Frias, casado com uma tucana, orgulha-se de ter ido a todos os Foruns Econômicos de Davos e a nenhum Fórum Social Mundial.
Ali pôde conhecer ricaços e entrevistá-los, antes que estivessem envoldidos em escândalos, quebrassem ou fossem para a prisão. Cada um tem seu gosto, mas não dá para posar como “progressista”, escolhendo Davos a Porto Alegre.)

Não conhecem Cuba, promovem a mentira do silêncio, para poder difamar Cuba. Não dizem o que era na época da ditadura de Batista e em que se transformou hoje. Não dizem que os problemas que têm a ilha é porque não quer fazer o que fez o darling dessa midia, FHC, impondo duro ajuste fiscal para equilibrar as finanças públicas, privatizando, favorecendo o grande capital, financeirizando a economia e o Estado. Cuba busca manter os direitos universais a toda sua população, para o que trata de desenvolver um modelo econômico que não faça com que o povo pague as dificuldades da economia. Mentem silenciando sobre o fato de que, em Cuba, não há ninguem abandonado nas ruas, de que todos podem contar com o apoio do Estado cubano, um Estado que nunca se rendeu ao FMI.

Cuba é a sociedade mais igualitária do mundo, a mais solidária, um país soberano, assediado pelo mais longo bloqueio que a história conheceu, de quase 50 anos, pela maior potência econômica e militar da história. Cuba é vítima privilegiada da imprensa saudosa do Bush, porque se é possivel uma sociedade igualitária, solidária, mesmo que pobre, que maior acusação pode haver contra a sociedade do egoísmo, do consumismo, da mercantilizacao, em que tudo tem preço, tudo se vende, tudo se compra?

Como disse Celso Amorim, o Ministro de Relações Exteriores do Brasil: os que querem contribuir a resolver a situação de Cuba tem uma fórmula muito simples – terminem com o bloqueio contra a ilha. Terminem com Guantanamo como base de terrorismo internacional, terminem com o bloqueio informativo, dêem aos cubanos o mesmo direito que dão diariamente aos opositores ao regime – o do expor o que pensam. Relatem as verdades de Cuba no lugar das mentiras, do silêncio e da covardia.

Diante de situações como essa, a razão e a atualidade de José Martí:

“Há de haver no mundo certa quantidade de decoro,
como há de haver certa quantidade de luz.
Quando há muitos homens sem decoro, há sempre outros
que têm em si o decoro de muitos homens.
Estes são os que se rebelam com força terrível
contra os que roubam aos povos sua liberdade,
que é roubar-lhes seu decoro.
Nesses homens vão milhares de homens,
vai um povo inteiro,
vai a dignidade humana…

Por Emir Sader em 12/03/2010

12/03/2010

A cara de "Anjo" do Capeta


Copiado do blog  Grupo Beatrice


A GLOBO SÓ FINGE QUE GOSTA DO BRASIL NO FUTEBOL E NA FÓRMULA 1


NO CONFRONTO COMERCIAL BRASIL-EUA, GLOBO É DE WASHINGTON

Atualizado em 10 de março de 2010 às 18:19 | Publicado em 10 de março de 2010 às 11:00
9 de Março de 2010 - 19h10

A sabujice da Globo diante do conflito comercial Brasil-EUA
O governo Obama não gostou das medidas anunciadas pelo governo Lula em retaliação aos subsídios ilegais que os EUA concedem aos produtores de algodão, o que não deixa de ser natural. Inusitada neste episódio foi a reação de alguns bajuladores e aliados do império, com destaque para as Organizações Globo da família Marinho.


Por Umberto Martins
no Vermelho

Na noite de segunda-feira (8), o Jornal da Globo (televisivo) destacou matéria do diário inglês “Financial Times” sugerindo que o Brasil caminha para uma guerra comercial com os EUA. Na manhã do dia seguinte (9), o jornal “O Globo” chegou às bancas com a manchete principal enfatizando a ameaça de alta dos preços do pão nosso de cada dia em função da sobretaxa que será aplicada à importação do trigo norte-americano. Uma atitude que o ministro da agricultura, Reinhold Stephanes, classificou com muita propriedade de “terrorismo”.

O fora da lei


Em reunião com o ministro Miguel Jorge (do Desenvolvimento), realizada nesta terça em Brasília, o secretário de Comércio dos EUA, Gary Locke, procurou colocar panos quentes na controvérsia, afirmando que o governo Obama não está interessado em iniciar uma guerra comercial com o Brasil. Washington não tem razão nem mesmo pretexto para agir de outra forma. O fora da lei neste caso é o próprio Tio Sam e mais ninguém.

O governo brasileiro agiu rigorosamente dentro das normas internacionais e foi também criterioso ao definir setores e ramos de atividade que terão as tarifas de importação elevadas, de forma a não prejudicar a indústria e o desenvolvimento nacional. As medidas adotadas foram autorizadas pela Organização Mundial do Comércio (COM), que em novembro do ano passado considerou ilegais os subsídios governamentais aos produtores do algodão norte-americano, ao julgar ação movida pelo Itamaraty.

O valor das retaliações comerciais foi estimado em 591 bilhões de dólares, distribuídos por vários ramos, e não se espera que tenha grandes repercussões para a indústria estadunidense, segundo os especialistas. A OMC autorizou uma represália maior, de até US$ 829 milhões, e o governo promete aplicar os US$ 238 milhões restantes com quebra de patentes, o que pode provocar prejuízos mais concentrados e sensíveis, principalmente aos monopólios farmacêuticos.

Arrogância imperialista


O governo brasileiro priorizou o caminho do diálogo para resolver o impasse, mas a Casa Branca não parece propensa a conversas. No velho e arrogante estilo imperialista, o novo embaixador americano em Brasília, Thomas Shannon, já chegou ao país falando em contrarretaliação, “como se a parte condenada por violação das normas internacionais fosse a vítima, não a culpada”, conforme notou o jornal “O Estado de São Paulo” em editorial publicado nesta terça.

A posição dos EUA, que se nega a rever as práticas protecionistas ilegais condenadas pela OMC, traduz o detestável unilateralismo imperial que alguns imaginaram superado com o fim do governo Bush, mas que infelizmente foi reafirmado e em certa medida fortalecido por Obama. Os interesses imperialistas de Washington não podem se sobrepor ao direito internacional.

Unilateralismo versus multilateralismo


Em contraposição à arrogância imperial, a retaliação anunciada pelo governo Lula constitui uma defesa do multilateralismo nas relações internacionais, pois “busca salvaguardar a credibilidade e legitimidade do sistema de soluções de controvérsias” da Organização Mundial do Comércio, conforme esclarece a nota divulgada pelo Itamaraty sobre o tema.

Também não temos razões para temer contrarretaliações. O Brasil já não depende tanto dos EUA como no passado. A importância comercial e financeira da maior potência capitalista do mundo para a economia nacional declinou e de forma acentuada ao longo dos últimos anos, inclusive por causa da rejeição da ALCA e da diversificação das exportações brasileiras. A China já é nossa maior parceira comercial.

Terrorismo

A especulação em torno da hipótese de aumento dos preços do pãozinho não tem fundamento e serve a interesses obscuros, segundo o ministro da Agricultura. Apenas 5% do trigo consumido no Brasil provêm dos EUA e podem ser importados de outros países, como a Argentina. “Estão fazendo terrorismo”, sustentou Stephanes.

A manchete de “O Globo” reflete a mentalidade colonizada, atrasada e subalterna que parte das classes dominantes brasileiras continuam cultivando em detrimento da soberania nacional. Mas, o ministro da Agricultura enxergou outros interesses menores neste jogo.

Especulação


“Já tem gente querendo ganhar dinheiro à custa de uma determinada situação”, comentou Stephanes na entrevista coletiva concedida em Brasília para apresentar o sexto levantamento da safra de grãos 2009/2010.

A especulação ocorre porque apenas cinco grandes grupos de moinhos controlam toda a comercialização de trigo no país e sempre pressionam o governo para reduzir a tarifa de importação, embora não aceitem abrir seus estoques, na opinião do ministro.

“Tem que se considerar que o custo do trigo no pãozinho varia de 10% a 16%. Então, como a restrição de 5% da importação implicaria aumento de 16% no preço? Isso não tem lógica nenhuma. É terrorismo”, afirmou.

De acordo com a agência Brasil, ele mostrou aos jornalistas um gráfico com a variação do preço do trigo e do pão francês nos últimos três anos, no qual o primeiro sofreu variação de R$ 750 por tonelada em 2007 para menos de R$ 450 por tonelada neste ano. O valor do pãozinho, entretanto, se manteve no mesmo patamar, mesmo com a queda do valor de sua matéria-prima. "Alguém está ganhando dinheiro aí, e não é o produtor", concluiu Stephanes.


Tudo de novo...


Copiado do blog Vi o Mundo

Nem para criar um novo jeito de fazer campanha o PSDB/DEM, em consórcio com Globo/Folha/Estadão/Veja, servem.
O modelito é idêntico ao de 2006: uma denúncia requentada, de um promotor "amigo", sai na capa da revista Veja. A Globo repercute no Jornal Nacional de sábado. Os jornalões correm atrás de "novidades" e produzem reportagens repletas de "supostos" e factóides, como o triplex do presidente Lula anunciado hoje com destaque no Jornal Nacional.
De novo, este ano, apenas o local da CPI: não será no Congresso Nacional, mas na Assembléia Legislativa de São Paulo. O objetivo é produzir "fatos" para alimentar a mídia e manter o assunto aceso durante a campanha eleitoral. Trabalho que será complementado pela CPI que investigará o MST em Brasília.
O objetivo é evitar que a candidata Dilma Rousseff cresça nas pesquisas eleitorais, especialmente em São Paulo e no Sudeste, revivendo o fantasma do PT como partido assassino, terrorista e bandido. Garantir a Serra, se de fato ele concorrer, os 70% dos votos paulistas sem os quais ele não tem qualquer chance de vitória.
Funciona? Pode até ser, como quase funcionou em 2006. Não deixa de ser revelador da falta de ideia e de projetos da oposição. E dos recursos à disposição do governador José Serra: uma campanha baseada na propaganda e nos assassinatos de reputação, tocados por mistificadores da estirpe de Reinaldo Azevedo, Otavinho Frias, Ali Kamel, Demétrio Magnoli e grande elenco.
Dá preguiça até de assistir.

Justiça frustra planos da Mídia Golpista e Promotor ligado à máfia.


Copiado do blog O Terror do Nordeste


Justiça nega bloqueio de contas da Bancoop e questiona procedimentos de Blat

Sabe aquele promotorzinho que foi sócio do bicheiro Ivo Nodal, que alugou uma casa do maior bicheiro de São Paulo, que usou sua posição de promotor para se livrar de uma multa do DETRAN, que deu um mãozinha a Law King Chon, que é acusado de envolvimento com uma gangue de roubo de carro?Pois bem, o cara é, além de irresponsável, tão carente de preparo intelectual que a Justiça negou o pedido de bloqueio das contas da BANCOOP, e mandou que ele aponte indícios de que Vaccari meteu as mãos na grana da citada cooperativa, sob pena de indeferimento do pedido.Veja só, o escroque teve mais de três anos para investigar os fatos relacionados ao BANCOOP e mesmo assim não conseguiu apontar um só indício de que Vaccari está envolvido com o suposto esquema.É tão claro quanto a luz solar que esse promotor age em nome de Zé Alagão para atingir a candidatura de DILMINHA.Mas, como já disse aqui, não adianta mentir, enganar que o povo já escolheu:quer a continuidade do governo Lula: e essa continuidade se chama Dilma Rousseff.

"A Justiça de São Paulo negou nesta quinta-feira (11) o pedido de bloqueio das contas da Bancoop e não autorizou a quebra do sigilo bancário do ex-presidente da cooperativa, João Vaccari Neto, atual secretário de Finanças do PT.

Os pedidos haviam sido feitos pelo promotor José Carlos Blat – que, sem base jurídica nem factual, tem usado a imprensa na tentativa de envolver o PT e seus integrantes no processo que investiga supostas irregularidades na administração da Bancoop, uma cooperativa habitacional ligada ao Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Em seu despacho, o juiz questionou porque o pedido de bloqueio só veio agora, passados mais de três anos do início da investigação. Quanto à quebra de sigilo, determinou ao promotor que aponte, nos autos, os indícios que o levaram a fazer tal solicitação.

O juiz também negou o pedido de oitiva para ouvir Vaccari e outras pessoas. Segundo ele, para que eventualmente o inquérito chegue a essa fase, primeiro o promotor deverá prestar todos os esclarecimentos necessários". 

Com Dilma para melhorar ainda mais


Copiado do blog da Dilma
AS VIRTUDES DE DILMA

QUINTA-FEIRA, 11 DE MARÇO DE 2010

Enviado pelo amigo Fernando Rizolotto:
Chega de preconceito: Dilma Rousseff é uma excelente candidata à Presidência da República. Talvez a melhor entre os que estão no jogo. Poderia, quem sabe, ter as preocupações ecológicas de Marina Silva. Aí ela seria perfeita. Diz-se que não tem experiência eleitoral. Pouco importa. Sempre é tempo de começar. Afirma-se que ela não tem experiência administrativa. Tem muito mais, por exemplo, do que Luiz Inácio quandofoi eleito. É economista. Já foi secretária da Fazenda de Porto Alegre, secretária de Minas, Energia e Comunicação do Rio Grande do Sul, ministra de Minas e Energia e da Casa Civil.
Tem, na verdade, um extenso currículo. Quais os seus defeitos então? É antipática, de faca na bota, esquerdista e foi guerrilheira. Simpatia é papo de marqueteiro. Os preconceitos contra Luiz Inácio incluíam o fato de ele não ter um dedo, não ter formação universitária, dizer, vez ou outra, "menas" e "a nível de" e querer redistribuir renda no Brasil. Hoje, o "analfabeto", depois de quase oito de governo, tem quase 80% de aprovação popular, o melhor nível da economia brasileira nos últimos 30 anos, política social com sensibilidade de primeiro mundo e reconhecimento internacional de matar de inveja o doutor FHC. No meio do caminho, claro, tinha um mensalão. Quem não tem um que jogue a primeira pedra. Falta denunciar a política repressiva de Cuba. O cachimbo e a foice entortam a boca.
Dilma é competente, séria e dura na queda. Participou de assalto a banco? E daí? Era uma jovem idealista que acreditava numa sociedade melhor e lutava contra um ditadura que não se constrangeu em usar métodos medievais como a tortura para combater seus adversários. Afinal, quem tem mais do que se envergonhar? Quem assaltou banco e sequestrou por acreditar, mesmo errando, que esse era o caminho para um Brasil melhor ou quem torturou e matou para manter o Brasil sem mudanças substanciais? Dilma já encostou em Serra. Tem tudo para ultrapassá-lo assim que começar a campanha. Talvez antes. A direita está desesperada. Tenta de tudo. Nada funciona. 
A elite brasileira é predadora. Ainda critica o Bolsa-Família. Tem gente que detesta o Bolsa-Família por maldade. É aquele tipo de pessoa ruim que defende o "cada um por si" e o "azar o deles se não têm o que comer, que trabalhem", mesmo não existindo emprego. Tem outro segmento social que odeia o Bolsa-Família por uma razão ainda mais egoísta: gostaria de ficar com o dinheiro destinado a esse fim. São os ricos predadores do Estado, sempre em busca de um financiamento barato ou de uma compensação por perdas no cassino econômico. A eleição de Dilma impedirá alterações profundas nessa política que vem dando certo. O povo sabe que não se mexe em time que está ganhando. Daí o bombardeio em cima da candidata.
O jogo está feito. Dilma tem fortes chances de ser a primeira mulher a governar o Brasil. Parte de bases sólidas. Nos debates, com seus conhecimentos técnicos, vai ficar longe da demagogia habitual. Certo, Dilma não tem o carisma do chefe. Tem algumas vantagens essenciais: não é corintiana nem faz metáforas futebolísticas. Escrito por João Luis Xavier.

10/03/2010

Educação pública no Brasil por Paulo Ghiraldelli

Copiado do "Portal Brasileiro da Filosofia"
Por considerar de máxima  importância uma educação pública de qualidade na transformação e desenvolvimento do nosso país reproduzo abaixo o artigo publicado no Portal Brasileiro da Filosofia em 11/12/2009.

A EDUCAÇÃO NÃO É UM VALOR


A classe média carioca vestiu-se de branco e abraçou a Lagoa Rodrigo de Freitas. Era o movimento “eu sou da paz”.  Lembram-se? A idéia era dizer “basta à violência”. O que queriam? Convencer os bandidos de pararem? Convencer as autoridades para “fazer algo”? Seja lá qual foi esse objetivo, era algo … “de classe média”. Isto é, tratava-se daquela coisa que oscila entre a leitura de Paulo Coelho e o voto nos conservadores para, depois, reclamar desses mesmos políticos. Isso passou.
Algo mais permanente, mas com um sentido parecido, é o Criança Esperança. Todo ano, também de branco, o exército da Rede Globo faz uma arrecadação monstruosa de dinheiro. Passado vinte anos, não é possível encontrar ninguém que diga: “eu estudei graças a um programa completo do Criança Esperança”. Não! Parece que o dinheiro é pulverizado em centenas de pequenas iniciativas que pouco ajudam qualquer criança que tenha alguma esperança. Compra-se uma brinquedoteca ali, faz-se um grupinho de dança acolá. Trata-se de um movimento … é, é isso – “de classe média”.
Nos dois casos, há uma mistura de sobra de tempo livre dos envolvidos com um aparente grau de ingenuidade dos arrebanhados na população. Tudo fica televisivo porque em meio às pessoas comuns mesclam-se artistas globais.
Agora, com o “boom” do twitter, essa classe média encontrou seu reino. E enquanto é essa classe média que reina ali, até arrastada um pouco por seus filhos pré-adolescentes, vamos assistir a versão twitteira do “abraço da Lagoa” e do “Criança Esperança”. Pelo momento, trata-se da campanha “Doe um livro neste Natal”. A campanha já foi feita outros anos, por diversas iniciativas. No caso, esta que falo é a do twitter. Há quem já não faz outra coisa senão participar da campanha! Podemos achar uma boa iniciativa; todavia, não há como não dizer que é coisa … sim! É coisa “de classe média”.
Falta ator global? Neste caso falta. Ator global não doa nada! E só participa de campanha quando ele puxa a fila. Ou quando, obrigado pelos patrões, serve lá de palhaço para qualquer coisa. Mas, fora esse detalhe, a questão é que a campanha é sintoma de um comportamento de determinado grupo de brasileiros que pensa ter os pés nó chão, mas não tem. Quase tem, mas não tem. São as pessoas que julgam tudo a partir do próprio mundo, sem considerar estatísticas, planos políticos ou visão teórica do Brasil. Elas possuem enorme boa vontade. Muito tempo livre. Mas … Quando se vai falar disso, essas pessoas se irritam. Claro, estão em uma campanha! Acham muito importante o que estão fazendo, porque há quem vá criticar?
Todavia, o problema é que o “Doe um livro neste Natal” funciona, em termos de sintoma, como o “abraço da Lagoa” e como o “Criança Esperança”. Na prática, é um esforço, certo gasto de energia, mas que não possui poder nenhum para alterar alguma coisa. Por uma razão simples: o Brasil se tornou um país aquém da generosidade dessas campanhas.
Vamos admitir, talvez erradamente, que a campanha não seja apenas a vontade de uma classe média, que mais compra livros que lê, de se desfazer de seus entulhos. Ora, se é assim, para quem vão esses livros? Vão para jovens que, em princípio, não teriam dinheiro para comprar livro. Isso, até os anos setenta para oitenta, talvez tivesse uma serventia, mas agora, diante de nossas estatísticas e do que ocorre no chão da escola, é difícil acreditar em algo útil nisso tudo. Vejamos. O INEP anunciou por esses dias que somente 25% dos alfabetizados entendem o que lêem, e isso em caso de pequenos textos. Textos longos, então, nem pensar. Livros? Meu Deus, nesse caso, o índice é ainda menor. Portanto, tudo indica que esses livros vão para o mesmo lugar do dinheiro do Criança Esperança, ou seja, a pulverização.
A objeção a isso, dos doadores, é que “o primeiro passo” foi dado. Tendo os livros em mãos, os que irão aprendendo a ler, poderão sacar os livros e, ainda que de modo capenga, aqueles que gostam de ler poderão ler. Essa classe média imagina que a leitura seja algo surgido como apareceu para alguns de seus avós ou bisavós analfabetos ou semi-alfabetizados. Sim, pensa-se que hoje, os que não entendem o que lêem, fazem parte de um grupo de pessoas com alguma inserção em um mundo cultural que dê margem para a cultura letrada, e que o que falta a eles é apenas o trânsito de um tipo de dialeto de origem para o português. Mas não! Os que são alfabetizados hoje, e que não lêem, não podem ser comparados com determinados avós e bisavós da classe média twitteira.
O que se desconhece é que a hora-aula do professor no Brasil, no ensino médio, está em torno de menos de 7 reais. Este é o valor da hora-aula de São Paulo. No Pará, é cinco reais. Ou seja, não está havendo educação nenhuma nas escolas públicas. Não ocorre qualquer educação. Por isso mesmo, não há professores disponíveis com gosto pelo livro. Nossa juventude não lê porque ela só tem a escola pública, e nada mais, para fazê-la ler e dar-lhe o gosto pela leitura. E esta escola pública não existe mais. A classe média faz tempo que colocou seus filhos na escola particular; essa escola nem sempre é boa, mas é existente. A escola pública, a 7 reais a hora-aula, é inexistente. Pode-se colocar qualquer livro na mão dos jovens saídos da escola pública. Ele não abre. Está fora de cogitação que o livro doado possa despertá-lo para alguma coisa. As letras são confusas, a língua é ininteligível e, principalmente, história por história, há muitas nos morros e favelas mais interessantes. O jovem de classe média, no twitter, acha 140 caracteres muito, tanto é que ele enche de KKK e ahuahu para fechar o assunto. O jovem que freqüentou a escola pública, mesmo que tivesse Internet, está com dificuldade imensa em sair do Orkut e ir para o twitter, porque este tem alguns comandinhos em inglês.
A classe média não quer os livros? Por isso doa? Ela não os leu como diz? Talvez queira, mesmo, só se livrar deles. Afinal, se gostasse tanto de livro, não os doaria – não é verdade? Mas, o pior é que mesmo os que estão querendo, de fato, fazer algo significativo, nem sempre fazem idéia do Brasil para quem os livros seriam destinados. Não há mais o buraco da tomada para que o fio fique conectado. É isso que eles não entendem e, então, quando dizemos que eles fariam melhor se parassem com a esmola e se engajassem em um movimento de pressão política pelo professor, resmungam e se revoltam. Alguns, temendo ver em alertas como este meu sua perda do paraíso, se revoltam não contra os governos, mas contra mim. No fundo, fui eu quem tirou deles o gostinho deles de, nesse Natal, dar uma “esmola culta”, uma “esmola humanista” e, então, no ano próximo, continuar a reclamar do nosso país, dos políticos, da corrupção etc.
Não há como conquistar essa classe média, twitteira ou não, com artistas globais ou não, a qualquer tipo de movimento em favor da escola pública e do professor. Não! Topam qualquer assunto. Mas, quando chega nesse assunto, eles param. Alguns, inclusive, acreditam que está tudo equacionado ou pelo engodo promovido pela propaganda do MEC do Lula ou pelos rearranjos autoritários propostos pelas secretarias de educação. Neste último caso, São Paulo segue na frente, puxando o que há de pior na política educacional da Federação.
Sei que falo quase sozinho. Sei que muitos dos que ainda discutem educação, hoje em dia, querem apenas fazer um mestrado e um doutorado, mesmo que seja em Educação, para fugir do ensino fundamental e ir para o ensino superior. Mas, continuo falando sozinho. É mania. Filósofo tem disso!
Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo.

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

QUERemos DILMA

O Povo Brasileiro - por Darci Ribeiro

Cuba

13/03/2010
Assista mais: 1 - A guerra contra Cuba http://www.dailymotion.com/video/xx68d_la-guerra-contra-cuba 2 - A solidariedade internacional de cuba http://www.dailymotion.com/video/xw0j7_la-solidaridad-internacional 3 - Montanha de luz: RIMERA PARTE DEL DOCUMENTAL CUBANO SOBRE LA VIDA INTERNACIONALISTA: Conmovedores testimonios de personas humildes que en algunos casos recibieron asistencia de salud por primera vez; de los propios médicos acerca de sus experiencias en la humanitaria misión, y de sus colegas y autoridades en los diferentes países, fueron conocidos por el público mediante el material fílmico. primeira parte - http://www.dailymotion.com/video/x16bsr_1-3-monta%C3%B1a-de-luz Segunda parte - http://www.dailymotion.com/video/x16ckt_2-3-monta%C3%B1a-de-luz Terceira parte - http://www.dailymotion.com/video/x16i6c_3-3-monta%C3%B1a-de-luz 4 - Os quatro anos que estremeceram o mundo http://www.dailymotion.com/video/xs7ud_los-4-a%C3%B1os-que-estremecieron-al-mun 5 - Entre a arte e a cultura http://www.dailymotion.com/video/xsd2g_entre-el-arte-y-la-cultura 6 - SILVIO RODRIGUEZ: que levante la mano la guitarra - http://www.dailymotion.com/video/xupcb_silvio-rodriguez-que-levante-la-man_creation
13/03/2010
assistam aqui - Médicos cubanos no Haiti: a solidariedade silenciada. http://www.youtube.com/watch?v=6DikHDHXvL0&feature=player_embedded