Com DILMA ,

Por meio da garantia dos direitos sociais, “educação,
saúde, trabalho, lazer, segurança, previdência
social, proteção à maternidade e à infância, assistência
aos desamparados”, busca-se construir uma sociedade
livre, justa e solidária; erradicar a pobreza e a
marginalização; reduzir as desigualdades sociais e
regionais; e promover o bem de todos, sem preconceitos
ou quaisquer formas de discriminação.
(Cfr. Constituição da República Federativa do Brasil, art. 6º e 3º)

23/08/2009

A respeito do inaceitável assassinato do trabalhador Sem-Terra em São Gabriel pela Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul e na presença do MPE



Sobre o que não está à venda: "Mal súbito", causado por disparo de calibre 12, a queima-roupa, mata trabalhador Sem-Terra em São Gabriel.

Sobre o que não está à venda: O que pode justificar isso?

Sobre o que não está à venda: O que pode justificar isso?

Sobre o que não está à venda: Num governo fora da lei, a morte se faz regra.

Sobre o que não está à venda: Num governo fora da lei, a morte se faz regra.

Sobre o que não está à venda: É a parte que te cabe desse latifúndio

Sobre o que não está à venda: É a parte que te cabe desse latifúndio

Sobre o que não está à venda: Qual o significado?

Sobre o que não está à venda: Qual o significado?

16/08/2009

A Vocação Política X A Política Como Profissão


Por Rubem Alves, no seu site

De todas as vocações, a política é a mais nobre. Vocação, do latim vocare, quer dizer chamado. Vocação é um chamado interior de amor: chamado de amor por um ‘fazer’. No lugar desse ‘fazer’ o vocacionado quer ‘fazer amor’ com o mundo. Psicologia de amante: faria, mesmo que não ganhasse nada.

‘Política’ vem de polis, cidade. A cidade era, para os gregos, um espaço seguro, ordenado e manso, onde os homens podiam se dedicar à busca da felicidade. O político seria aquele que cuidaria desse espaço. A vocação política, assim, estaria a serviço da felicidade dos moradores da cidade.

Talvez por terem sido nômades no deserto, os hebreus não sonhavam com cidades: sonhavam com jardins. Quem mora no deserto sonha com oases. Deus não criou uma cidade. Ele criou um jardim. Se perguntássemos a um profeta hebreu ‘o que é política?’, ele nos responderia, ‘a arte da jardinagem aplicada às coisas públicas’.

O político por vocação é um apaixonado pelo grande jardim para todos. Seu amor é tão grande que ele abre mão do pequeno jardim que ele poderia plantar para si mesmo. De que vale um pequeno jardim se à sua volta está o deserto? É preciso que o deserto inteiro se transforme em jardim.

Amo a minha vocação, que é escrever. Literatura é uma vocação bela e fraca. O escritor tem amor mas não tem poder. Mas o político tem. Um político por vocação é um poeta forte: ele tem o poder de transformar poemas sobre jardins em jardins de verdade.
A vocação política é transformar sonhos em realidade. É uma vocação tão feliz que Platão sugeriu que os políticos não precisam possuir nada: bastar-lhes-ia o grande jardim para todos. Seria indigno que o jardineiro tivesse um espaço privilegiado, melhor e diferente do espaço ocupado por todos. Conheci e conheço muitos políticos por vocação. Sua vida foi e continua a ser um motivo de esperança.

Vocação é diferente de profissão. Na vocação a pessoa encontra a felicidade na própria ação. Na profissão o prazer se encontra não na ação. O prazer está no ganho que dela se deriva.O homem movido pela vocação é um amante. Faz amor com a amada pela alegria de fazer amor. O profissional não ama a mulher. Ele ama o dinheiro que recebe dela. É um gigolô.

Todas as vocações podem ser transformadas em profissões O jardineiro por vocação ama o jardim de todos.
O jardineiro por profissão usa o jardim de todos para construir seu jardim privado, ainda que, para que isso aconteça, ao seu redor aumente o deserto e o sofrimento.

Assim é a política. São muitos os políticos profissionais. Posso, então, enunciar minha segunda tese: de todas as profissões, a profissão política é a mais vil. O que explica o desencanto total do povo, em relação à política. Guimarães Rosa, perguntado por Günter Lorenz se ele se considerava político, respondeu: ‘Eu jamais poderia ser político com toda essa charlatanice da realidade... Ao contrário dos ‘legítimos’ políticos, acredito no homem e lhe desejo um futuro. O político pensa apenas em minutos. Sou escritor e penso em eternidades. Eu penso na ressurreição do homem.’ Quem pensa em minutos não tem paciência para plantar árvores. Uma árvore leva muitos anos para crescer. É mais lucrativo cortá-las.

Nosso futuro depende dessa luta entre políticos por vocação e políticos por profissão. O triste é que muitos que sentem o chamado da política não têm coragem de atendê-lo, por medo da vergonha de serem confundidos com gigolôs e de terem de conviver com gigolôs.

Escrevo para vocês, jovens, para seduzi-los à vocação política. Talvez haja jardineiros adormecidos dentro de vocês. A escuta da vocação é difícil, porque ela é perturbada pela gritaria das escolhas esperadas, normais, medicina, engenharia, computação, direito, ciência. Todas elas, legítimas, se forem vocação. Mas todas elas afunilantes: vão colocá-los num pequeno canto do jardim, muito distante do lugar onde o destino do jardim é decidido. Não seria muito mais fascinante participar dos destinos do jardim?

Acabamos de celebrar os 500 anos do descobrimento do Brasil. Os descobridores, ao chegar, não encontraram um jardim. Encontraram uma selva. Selva não é jardim. Selvas são cruéis e insensíveis, indiferentes ao sofrimento e à morte. Uma selva é uma parte da natureza ainda não tocada pela mão do homem. Aquela selva poderia ter sido transformada num jardim. Não foi. Os que sobre ela agiram não eram jardineiros. Eram lenhadores e madeireiros. E foi assim que a selva, que poderia ter se tornado jardim para a felicidade de todos, foi sendo transformada em desertos salpicados de luxuriantes jardins privados onde uns poucos encontram vida e prazer.

Há descobrimentos de origens. Mais belos são os descobrimentos de destinos. Talvez, então, se os políticos por vocação se apossarem do jardim, poderemos começar a traçar um novo destino. Então, ao invés de desertos e jardins privados, teremos um grande jardim para todos, obra de homens que tiveram o amor e a paciência de plantar árvores à cuja sombra nunca se assentariam. (Folha de S. Paulo, Tendências e Debates, 19/05/2000.)

Encontrei este texto maravilhoso no blog do Fábio Rodrigues e decidi divulgá-lo aqui no blog tambem.

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O Povo Brasileiro - por Darci Ribeiro

Cuba

13/03/2010
Assista mais: 1 - A guerra contra Cuba http://www.dailymotion.com/video/xx68d_la-guerra-contra-cuba 2 - A solidariedade internacional de cuba http://www.dailymotion.com/video/xw0j7_la-solidaridad-internacional 3 - Montanha de luz: RIMERA PARTE DEL DOCUMENTAL CUBANO SOBRE LA VIDA INTERNACIONALISTA: Conmovedores testimonios de personas humildes que en algunos casos recibieron asistencia de salud por primera vez; de los propios médicos acerca de sus experiencias en la humanitaria misión, y de sus colegas y autoridades en los diferentes países, fueron conocidos por el público mediante el material fílmico. primeira parte - http://www.dailymotion.com/video/x16bsr_1-3-monta%C3%B1a-de-luz Segunda parte - http://www.dailymotion.com/video/x16ckt_2-3-monta%C3%B1a-de-luz Terceira parte - http://www.dailymotion.com/video/x16i6c_3-3-monta%C3%B1a-de-luz 4 - Os quatro anos que estremeceram o mundo http://www.dailymotion.com/video/xs7ud_los-4-a%C3%B1os-que-estremecieron-al-mun 5 - Entre a arte e a cultura http://www.dailymotion.com/video/xsd2g_entre-el-arte-y-la-cultura 6 - SILVIO RODRIGUEZ: que levante la mano la guitarra - http://www.dailymotion.com/video/xupcb_silvio-rodriguez-que-levante-la-man_creation
13/03/2010
assistam aqui - Médicos cubanos no Haiti: a solidariedade silenciada. http://www.youtube.com/watch?v=6DikHDHXvL0&feature=player_embedded